No dia 01 de setembro a oitava oficina começou com a leitura do poema Traduzir-me , de Ferreira Gullart:
Traduzir-se
Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.
Uma parte de mim
almoça e janta:
outra parte
se espanta.
Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.
Traduzir uma parte
na outra parte
— que é uma questão
de vida ou morte —
será arte?
Após a leitura, cada professor, oralmente, respondeu "quem era", se traduzindo para o grupo.
Foi um encontro dedicado as atividades desenvolvidas pelo projeto (de leitura e produção textual), a organização da visita do "autor presente", prevista para o dia 13 de outubro e a elaboração de um baralho de imagens para criar frases, histórias.
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