segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Produção dos alunos da Rede Municipal - TP4

Produção textual, utilizando as seguintes palavras, mesmo que seus significados fossem desconhecidos: MUXUANGO,HERMENEUTA, VITUPERADO, DEFENESTRAÇÃO, PERFUNCTÓRIO, IGNÓBIL, SIBILINO, UXORICÍDIO, APOPLEXIA, FALÁCIA


TEXTO

Há uma casa MUXUANGO
Em que todos falam que é IGNÓBIL,
Que há um PERFUNCTÓRIO
E alguém que tem APOPLEXIA
Fala como se fosse HERMENEUTA,
Ah, seu nome também é SIBILINO
Sempre VITUPERADO,
Jeito de FALÁCIA,
E prática de UXORICÍDIO
Louco por DEFENESTRAÇÃO
Difícil entender essa paixão!

Alunas: Vanessa e Micheli

UMA HISTÓRIA DE AMOR

No planeta MUXUANGO havia uma princesa chamada HERMENEUTA. Vivia muito feliz até que um dia aconteceu uma festa onde conheceu SIBILINO. Eles se apaixonaram.
Um dia resolveram fugir e passaram pelas seguintes cidades: UXORICÍDIO, DEFENESTRAÇÃO e pararam em VITUPERADO. Resolveram se casar. No dia ele desmaiou e foram até a cidade de FALÁCIA, mas lá não tinha hospital por perto e lhes informaram que só havia hospital em IGNÓBIL. Lá descobriram que ela tinha APOPLEXIA e levaram-na até o PERFUNCTÓRIO. Lá ela falou para Sibilino que o amava muito e no mesmo instante parou de respirara e morreu. Sibilino se envenenou e também morreu. Dizem que eles não morreram e continuam vivos nos corações dos apaixonados.

Aluna: Caroline Knorst
Série: 5ª


PALAVRAS ESQUISITAS

Um dia eu comi um morango
Tinha gosto de MUXUANGO.
De repente, DEFENESTRAÇÃO era minha tia.
APOPLEXIA chegou com seu amigo,
IGNÓBIL, parecia o Smalville.
Ele tinha uma tatuagem na paleta
Eu pensava que era uma HERMENEUTA.
Mas não, ele disse que era uma DEFENESTRAÇÃO,
Ele veio da Malásia, de uma cidade chamada FALÁCIA
Ele falou que lá várias pessoas usavam o UROXÍCIO,
Isso provocava o homicídio.
Ele trabalhava em um consultório
Chamado PERFUNCTÓRIO.
O nome de seu patrão era SIBILINO,
Seu apelido era Adilino.
Seu chefe chegou todo cagado,
e botaram outro apelido: VITUPERADO.

Alunos: Guilherme e Róbson
Série: 8ª

MINHA MENINA


Minha menina, me sinto um MUXUANGO, quando te vejo, meu coração bate completamente VITUPERADO.
Eu sinto APOPLEXIA quando estou perto de você. Você é minha Deusa, e toda essa DEFENESTRAÇÃO que você causa em mim, é tudo fruto do nosso grande amor.
Um dia, quando te vi do outro lado da rua, atravessei IGNÓBIL ao teu encontro, infelizmente, ganhei uma HERMENEUTA na cabeça quando fui atropelado.
Fui para o hospital e ganhei PERFUNCTÓRIO na veia, melhorei e saí correndo a sua procura.
Sou um eterno SIBILINO por você e nunca irei te esquecer, apesar de não ganhar muito dinheiro, estou procurando alguns MUXUANGOS por fora, para arrumar uns trocados.
Apesar de tudo isso, eu ainda te amo!
Minha eterna FALÁCIA!

Alunos: Bruno e Rafael


RECEITA PARA BOLO

Ingredientes:
- 4 xícaras de DEFENESTRAÇÃO
- 1 xícara de SIBILINO
- 1 xícara de IGNÓBIL
- 1/2 xícara de FALÁCIA
- 1 xícara de APOPLEXIA
- 2 xícaras de UXORICÍDIO
- 2 colheres de HERMENEUTA

Modo de Preparo: Misture todos os ingredientes deixando por último a APOPLEXIA, UXORICÍDIO e HERMENEUTA para fazer o recheio. Bote todos os ingredientes no liquidificador e deixe batendo por 50 segundos.
Modo de preparar o recheio: Pegue o MUXUANGO e deixe batendo na batedeira por alguns segundos. Depois pegue o VITUPERADO e o PERFUNCTÓRIO para fazer a cobertura do bolo.

Aluna: Thaila Carvalho

Produção de música- alunos da E.M.E.F. SÃO PEDRO

AMIGOS DO RIO URUGUAI

JOÃO CARLOS LOUREIRO (LETRA)
ODEMAR SANCHES GERHARDT (MÚSICA)
CARLOS AUGUSTO LOSEKAN ( MÚSICA)

Se lá no povo entre os blocos de cimento
Sentir no peito uma espécie de vazio
Junte a piazada, tranque seu apartamento
Venha “pra” costa ouvir o canto do rio
Depois d enoite quando a lua vem saindo
E a prosa mansa na varanda tem início
Entre os amigos do Uruguai por parceria
A correnteza chora e canta por capricho
Cada pesqueiro tem histórias e lembranças
Cada linhada busca um sonho pescador
Aos amigos do Uruguai ficam estes versos
Como lembranças de um costeiro sonhado.

/Quem cuida o mato como cuida o passarinho
Quem cuida o rio sem pretensão de pescar mais
Tem a certeza que o sol nasce mais bonito
Brotam mais flores ao redor dos mananciais./

AMIGOS DA NATUREZA

PRODUÇÃO/MÚSICA
CRIAÇÃO DOS ALUNOS/5ª SÉRIE
ESCOLA MUNICIPAL SÃO PEDRO

Se lá no povo entre os montes de sujeira
Sentir mau cheiro e poluição do rio
Junte seu lixo, limpe seu acampamento
Venha pra luta, não fique neste vazio
Depois de limpo o importante é conservar
E a natureza logo vai agradecendo
Aos amigos que tentaram preservar
Cidadania assim vai acontecendo.

Em cada monte de sujeira recolhido
Fica a certeza de um trabalho cidadão
E a limpeza deste mundo poluído
Nada mais é do que a nossa obrigação.

/Quem cuida o lixo como cuida sua vida
Quem cuida a mata com a intenção de viver mais
Tem a certeza que deus lá no infinito
Abençoará a sua vida sempre mais./

domingo, 30 de agosto de 2009

SÉTIMA OFICINA

No dia 25 de agosto foram trabalhadas as unidades 14 e 15 do TP4, tendo por objetivos: reconhecer texto e leitor como criadores de significados;relacionar objetivos com diferentes textos e significados de leitura;conhecer a amplitude e o papel do conhecimento prévio na leitura. Para isso, foi apresentado o texto "O SORRISO DE GAGARIN", de Marcelo Leite.

"Foi-se. O Brasil já tem seu astronauta, o tenente-coronel Marcos César Pontes, que partiu sorridente para a órbita terrestre a bordo da ultraconfiável geringonça Soyuz. Durante oito ou nove minutos de decolagem ao vivo pela TV, comportou-se à altura: deu tchauzinhos, fez sinal de positivo e apontou para a bandeira brasileira na manga esquerda de seu traje.
O gesto só não foi a senha para uma avalanche de ufanismo espacial porque ela já havia começado antes. Muito antes, por exemplo, na desanimada fala em rede nacional de TV do ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, no mesmo dia.
A imprensa já estava coalhada de reportagens e documentários sobre Pontes, o novo herói dos brasileiros (rivalizado nos últimos dias por um simples caseiro, Francenildo).
Nesta altura, já se sabe quase tudo sobre o aviador nascido em Bauru há 43 anos. É bom filho, pai e irmão. Desenha bem e toca violão. Até compôs "Suíte Sideral", que serviria de trilha sonora para a aventura brasileira no espaço. Arrastado pelo entusiasmo com a odisséia tupiniquim, um repórter de TV arrojado afirmou que até as estrelas compreenderiam a emoção especial do astronauta brasileiro. E por aí se foi.
O ponto alto da mistificação foi comparar Pontes com Alberto Santos Dumont e Iuri Gagarin. Pontes merece todo o respeito, mais por sua coragem e determinação do que por suas palavras, mas não chega aos pés de nenhum dos dois. O primeiro aviador brasileiro voou nas máquinas que ele mesmo projetou, um século atrás, com toques de genialidade (mais apreciáveis num Demoiselle do que num 14-Bis).
Gagarin, por seu lado, fez mais que ser o primeiro a voar algumas dezenas de metros. Sentou-se no topo de um míssil e viu o próprio planeta de fora, coisa que nunca ninguém havia feito. Foi e disse: "A Terra é azul". Nunca mais precisou dizer nem fazer nada. Bastava sorrir.
Pontes também tem muitas razões para rir, mas não são as mesmas de Gagarin. Compará-lo ao herói soviético com base somente nisso – o sorriso – é prova rematada de falta de assunto, ou de argumentos.
A cobertura da imprensa para o pequeno vôo histórico do brasileiro, contudo, não teve só ufanismo. Aqui e ali se fizeram ouvir críticas ao caráter perdulário da empreitada, à indigência da maior parte dos experimentos que leva a bordo, aos objetivos propagandísticos da viagem. Coisa rara, na cobertura de feitos científicos.
No dia mesmo do lançamento, em pleno Jornal Nacional da Rede Globo, que tanto investiu no novo herói, a surpresa: uma entrevista com Ennio Candotti, presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), espinafrando a iniciativa. Denunciou que a "carona paga" torrava boa parte do orçamento do programa espacial e disse que isso equivalia a comer a sobremesa antes da refeição.
Gagarin, se não estiver se revirando no túmulo, pode até estar sorrindo. Talvez dissesse: "A Terra é azul, mas o espaço, hoje, é verde-e-amarelo".

Após a leitura, foram apresentadas as seguintes questões para discussão:
1) Por que Marcos Pontes tornou-se herói dos brasileiros?
2) Por que ele estava sendo rivalizado pelo caseiro Francenildo?
3) Por que o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, falou em rede nacional?
4) Por que a imprensa estava coalhada de reportagens sobre Pontes?
5) Quem foi Santos Dumont?
6) Quem foi Yuri Gagarin?

Os objetivos da unidade 15 foram: conhecer as várias funções e formas das perguntas, na ajuda à leitura do aluno;utilizar procedimentos que levem à determinação da estrutura do texto;utilizar procedimentos adequados para atingir o objetivo de ler para aprender. Para isso, foi trabalhado no TP4 p.118 o texto “Este Admirável Mundo Louco”, de Ruth Rocha, que retoma o título de um romance escrito por Aldous Huxley, onde é apresentada uma sátira ao mundo moderno e suas conquistas.

O que você pode esperar de um livro com este título: Este admirável mundo louco ? O que sugerem os dois adjetivos dele?

Para finalizar, foi feita a leitura do texto “A expansão da pobreza nas cidades”, p. 136 e solicitado que os professores prestassem atenção aos TIPOS DE PERGUNTAS que podem orientar o leitor a compreender o texto.

a) Algumas perguntas procuram abordar informações que estão claras e diretamente apresentadas no texto;
b) Algumas perguntas exigem do leitor uma busca mais cuidadosa de resposta, para a qual ele deve fazer algum tipo de inferência;
c) Algumas perguntas pedem do leitor uma resposta pessoal, baseada nos seus valores, sua percepção de mundo, da sociedade;
d) Algumas perguntas dizem respeito ao gosto pessoal, a preferências e aversões;
e) Algumas perguntas procuram levar o leitor a relacionar o texto a outros textos ou outras posições. (TP4 p.120/121)

SEXTA OFICINA

Depois da parada obrigatória, devido à gripe H1N1, foram retomados os trabalhos do Gestar II em Três de Maio no dia 18 de agosto. A sexta oficina foi a projeção do filme “Narradores de Javé”, onde os professores elaboraram uma sequência didática a partir do tema do filme.

"Num bar à beira do rio, alguns homens conversam sobre a importância de saber ler e escrever. Um deles, Zaqueu, conta a história de sua pequena cidade, Javé. Ameaçada de desaparecer sob as águas de uma usina hidrelétrica, Javé só poderia ser salva se provasse a sua importância como patrimônio histórico ou cultural do país. Os habitantes da cidade concordam em chamar Antônio Biá, única pessoa que poderia dar conta dessa missão de redigir a história da gloriosa formação do povoado. Biá já demonstrara possuir imaginação fértil e muita graça quando passou a escrever cartas, contando detalhes picantes inventados ou aumentados sobre os moradores de Javé." (SINOPSE)

PLANO DE AULA
1. Tema: Gêneros textuais

2. Objetivo:
- Identificar, diferenciar e caracterizar os gêneros textuais presentes no filme;
- Refletir sobre as variações linguísticas.

3. Série: 8 a

4. Carga horária: 6h/a

5. Metodologia:
- Exibição do filme;
- Questionamento sobre as diferentes formas de registro das histórias;
- Análise do vocabulário utilizado pelos personagens e registro;
- Discussão sobre a questão ambiental, a transformação e destruição dos ecossistemas.
- Produção de texto;
- Apresentação dos grupos.

6. Recursos:
- Audiovisual