A quinta oficina foi desenvolvida no dia 21 de julho no Laboratório de Informática da EMEF Germano Dockhorn. Foram feitas reflexões sobre os usos e as funções da escrita nas práticas do cotidiano; e produção de atividades de preparação da escrita, considerando a cultura local, a regional e a nacional. Os professores leram os textos sobre as práticas de leitura de Patativa do Assaré (p. 18 – TP4) e Paulo Freire (p.19) e responderam as questões:
a)Quais as recordações que cada um dos autores, hoje consagrados em nossa cultura, trazem sobre o seu aprendizado da leitura-escrita? O que há de comum nas suas experiências?
b)A partir dos relatos, quais os elementos contextuais, nos ambientes que os cercavam, que ajudavam os autores a aprender a ler o mundo?
c)Na sua opinião, a partir da leitura desses textos, os autores utilizam a escrita para quê?
Em seguida ouviram a música “Baião”, de Luis Gonzaga e Humberto Teixeira (p.42), e foram desafiados a planejar, brevemente, uma aula, utilizando esse texto para preparar os alunos para a escrita.
Desenvolveram também uma atividade de produção textual, onde deveriam produzir um texto utilizando as seguintes palavras, mesmo que seus significados fossem desconhecidos: MUXUANGO,HERMENEUTA, VITUPERADO, DEFENESTRAÇÃO, PERFUNCTÓRIO, IGNÓBIL, SIBILINO, UXORICÍDIO, APOPLEXIA, FALÁCIA.
TEXTO 1
Certo dia, estava eu caminhando pelo meu bairro MUXUANGO, repetindo FALÁCIAS que li e reli durante anos de estudo. De repente, deparei-me com um HERMENEUTA, sujeito estranho, que parou para conversar comigo e foi me perguntando tudo sobre a cidade. Enquanto conversávamos, o sujeito passou por uma crise de APOPLEXIA e eu fiquei IGNÓBIL diante da situação, sem saber realmente o que fazer.
Fiquei VITUPERADO esperando que aparecesse alguém naquele momento para me auxiliar. Por sorte, chegou o Sr. SIBILINO, entendido desses estranhos ataques e usuário de medicina alternativa, realizou uma consulta por meio da DEFENESTRAÇÃO. Por incrível que pareça, o homem começou a reagir e assim evitou-se um UXORICÍDIO. Mas não foi possível evitar que ocorresse um PERFUNCTÓRIO e então levamos o sujeito ao hospital.
O médico surpreso fala que se demorássemos mais algum tempo para socorrê-lo, não haveria chances de sobreviver.
(Adriana e Rosane)
TEXTO 2
E-mail
De: HERMENEUTA@gmail.com
Para: MUXUANGO@gmail.com
Querido MUXUANGO!
Como está a família? Aqui estamos todos bem, de pé na estrada ruma a sua casa. Arrume hospedagem que iremos eu e minha esposa APOPLEXIA, nossos filhos: VITUPERADO, DEFENESTRAÇÃO, PERFUNCTÓRIO, IGNÓBIL, SIBILINO, UXORICÍDIO e a nossa cachorra FALÁCIA. Beijos. Até amanhã.
HERMEUTA.
(Beatriz e Sandra)
TEXTO 3
Certa feita, Maria estava IGNÓBIL, em uma noite muito escura, quando passou por um MUXUANGO muito falante, porém não deu muita importância para a FALÁCIA do VITUPERADO senhor. Mal sabia ela que aquele indivíduo era um autor de DEFENESTRAÇÃO e, em consequência disto havia cometido um grande UXORICÍDIO.
A sorte de Maria foi que o VITUPERADO HERMENEUTA não cometeu o mesmo ato PERFUNCTÓRIO com ela. Maria pensou consigo mesma: falarei com este SIBILINO, nada muito PERFUNCTÓRIO e, na certa ele nem perceberá que tenho APOPLEXIA.
E assim, foi-se o SIBILINO homem, e um ficou sem saber o segredo do outro.
(Glauber Seibert)
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