quinta-feira, 23 de julho de 2009

QUINTA OFICINA

A quinta oficina foi desenvolvida no dia 21 de julho no Laboratório de Informática da EMEF Germano Dockhorn. Foram feitas reflexões sobre os usos e as funções da escrita nas práticas do cotidiano; e produção de atividades de preparação da escrita, considerando a cultura local, a regional e a nacional. Os professores leram os textos sobre as práticas de leitura de Patativa do Assaré (p. 18 – TP4) e Paulo Freire (p.19) e responderam as questões:
a)Quais as recordações que cada um dos autores, hoje consagrados em nossa cultura, trazem sobre o seu aprendizado da leitura-escrita? O que há de comum nas suas experiências?
b)A partir dos relatos, quais os elementos contextuais, nos ambientes que os cercavam, que ajudavam os autores a aprender a ler o mundo?
c)Na sua opinião, a partir da leitura desses textos, os autores utilizam a escrita para quê?
Em seguida ouviram a música “Baião”, de Luis Gonzaga e Humberto Teixeira (p.42), e foram desafiados a planejar, brevemente, uma aula, utilizando esse texto para preparar os alunos para a escrita.
Desenvolveram também uma atividade de produção textual, onde deveriam produzir um texto utilizando as seguintes palavras, mesmo que seus significados fossem desconhecidos: MUXUANGO,HERMENEUTA, VITUPERADO, DEFENESTRAÇÃO, PERFUNCTÓRIO, IGNÓBIL, SIBILINO, UXORICÍDIO, APOPLEXIA, FALÁCIA.

TEXTO 1

Certo dia, estava eu caminhando pelo meu bairro MUXUANGO, repetindo FALÁCIAS que li e reli durante anos de estudo. De repente, deparei-me com um HERMENEUTA, sujeito estranho, que parou para conversar comigo e foi me perguntando tudo sobre a cidade. Enquanto conversávamos, o sujeito passou por uma crise de APOPLEXIA e eu fiquei IGNÓBIL diante da situação, sem saber realmente o que fazer.
Fiquei VITUPERADO esperando que aparecesse alguém naquele momento para me auxiliar. Por sorte, chegou o Sr. SIBILINO, entendido desses estranhos ataques e usuário de medicina alternativa, realizou uma consulta por meio da DEFENESTRAÇÃO. Por incrível que pareça, o homem começou a reagir e assim evitou-se um UXORICÍDIO. Mas não foi possível evitar que ocorresse um PERFUNCTÓRIO e então levamos o sujeito ao hospital.
O médico surpreso fala que se demorássemos mais algum tempo para socorrê-lo, não haveria chances de sobreviver.

(Adriana e Rosane)

TEXTO 2

E-mail
De: HERMENEUTA@gmail.com
Para: MUXUANGO@gmail.com
Querido MUXUANGO!
Como está a família? Aqui estamos todos bem, de pé na estrada ruma a sua casa. Arrume hospedagem que iremos eu e minha esposa APOPLEXIA, nossos filhos: VITUPERADO, DEFENESTRAÇÃO, PERFUNCTÓRIO, IGNÓBIL, SIBILINO, UXORICÍDIO e a nossa cachorra FALÁCIA. Beijos. Até amanhã.
HERMEUTA.

(Beatriz e Sandra)

TEXTO 3

Certa feita, Maria estava IGNÓBIL, em uma noite muito escura, quando passou por um MUXUANGO muito falante, porém não deu muita importância para a FALÁCIA do VITUPERADO senhor. Mal sabia ela que aquele indivíduo era um autor de DEFENESTRAÇÃO e, em consequência disto havia cometido um grande UXORICÍDIO.
A sorte de Maria foi que o VITUPERADO HERMENEUTA não cometeu o mesmo ato PERFUNCTÓRIO com ela. Maria pensou consigo mesma: falarei com este SIBILINO, nada muito PERFUNCTÓRIO e, na certa ele nem perceberá que tenho APOPLEXIA.
E assim, foi-se o SIBILINO homem, e um ficou sem saber o segredo do outro.

(Glauber Seibert)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Produção de uma prosa a partir do Poema "A pesca" - Alunos da Rede Municipal





DICAS DE PESCA

1- Em primeiro lugar, colocar a isca que quiser (minhocas, peixes pequenos ou massa de pescar).
2- Devemos jogar a linha com velocidade na água, procurar jogar a linha o mais longe possível.
3- Esperar em silêncio, o mais quieto possível para o peixe não se assustar com o barulho.
4- Puxar a linha na hora certa e adequada, senão o peixe pode se assustar.
5- Escolher o tipo de peixe que quer pegar pela isca usada.
6- Verificar se o anzol está afiado e com ponta, senão você não vai pegar um peixe.
7- Ficar bem atento e você não pode dormir!!!
BOA PESCA!

Isaías Matheus Mendes


A PESCARIA

Num dia que tinha chovido muito, Júnior e seu pai foram pescar num rio perto de casa. Eles arrumaram a linha, o anzol, a isca e o caniço e saíram. De repente, Júnior pegou um peixe muito grande. Ele ficou tão feliz! Foi correndo para casa mostrar à mãe o peixe que tinha pescado. Então ele disse:
- Mãe, agora que dá vontade de pescar.
Sua mãe falou que agora ele não iria pegar mais um peixe assim grande.
Quando foi pescar novamente, seu pai só tinha pegado peixes pequenos.
Depois, o pai pegou também um peixe grande. Já estava ficando escuro, então o pai falou:
- Vamos para casa, já está anoitecendo.
Quando chegaram em casa, o pai falou para a mãe que era para fazer um frito, para comer. Depois a mãe de Júnior fez um frito e eles comeram todos os peixes. Júnior achou tão bom os peixes que se chovesse novamente, eles iriam pescar de novo.

Ângela, Luciana e Vinícius.



GUIA DE PESCA

1- Coloque a isca no anzol.
2- Jogue a linha no meio do rio.
3- Espere em silêncio.
4- Quando o peixe fisgar a isca, puxe o anzol.
5- Verifique se o anzol está sempre afiado na ponta, senão você não consegue pegar o peixe.
6- Fique atento com seu peixe para ele não escapar.
7- Olhe se a iscar está no anzol.
8- Compre linha forte, porque senão ela arrebenta e o seu peixe foge.
9- Procure um bom lugar do rio para pescar.
10- De noite, coloque espera para pegar peixes.

Júnior e Darlan

Produção dos alunos da Rede Municipal - Atividade do texto da Casa



PLANO DE ROUBO

O roubo acontecerá na quinta-feira. Chegarei de carroàs 9:30h da manhã, entrarei pela porta lateral, irei à sala de jantar e pegarei o som, a porcelana, a prata e os cristais. Subirei para o segundo andar, irei para o escritório pegar os selos, as moedas e as outras coisas de valor. No quarto pegarei as coisas de valor, depois irei ao closet no cofre pegar todas as joias e objetos de extremo valor. Sairei e levarei o resto das coisas que encontrar pelo caminho. Quando sair, pegarei as três bicicletas que estão na parede. Depois de guardar tudo, voltarei para a casa e arrumarei tudo para não deixar pistas. Fugirei sem que ninguém note, pois a casa mais próxima está a meio quilômetro dali.

Mariana (quinta série)

ALUGA-SE CASA

Aluga-se uma casa com 3 dormitórios, 3 banheiros, 1 cozinha, 2 salas (sala de estar e sala de jantar), 1 lavanderia, quiosque com uma bela piscina. Na frente da casa, um pátio com pracinha.
No quarto do casal, uma suíte com closet. Para as crianças uma escrivaninha com computador. Na sala de jantar, um belo lustre e pratos de porcelana, talheres e copos. Na sala de estar, 1 televisão de 60 polegadas, 3 sofás, incluindo uma poltrona do papai.
A casa tem garagem, churrasqueira elétrica e lugar para 3 carros. A casa é da cor verde-abacate.
Rua 25 de Março, 705
Bairro Barra Funda
Tratar: 3535-8425

Thaila Carvalho, Bruna Schiavi e Cristian Camargo

VENDE-SE

Vende-se uma casa retirada da cidade, grande, com altos arbustos na entrada, jardim extremamente bem cuidado, parede lateral revestida com pedras, entradas laterais. Sala de estar recém pintada, como o resto do primeiro andar.
Cozinha repleta com várias peças de porcelana, prata e cristais.
O único defeito é que o lavabo ficará úmido e mofado depois de ter arrebentado o encanamento.
Escritório com coleções de moedas raras, três quartos no andar superior da casa, um quarto com closet e um cofre, e parede revestida com mármore.
Tratar com Elisabete, fone: 9994-0000

Luana Maciel e Tânia Fernandes

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Atividade de produção de uma prosa a partir de um poema

Após a leitura e interpretação do poema de Affonso Romano de Sant'Anna, foi solicitado aos professores reescrever o texto em:
•Prosa narrativa;
•Prosa descritiva;
•Prosa Injuntiva ;
•Prosa dissertativa argumentativa;
•Prosa dissertativa expositiva.

GUIA PRÁTICO DE PESCARIA (PROSA INJUNTIVA)

Num dia de sol, junte os amigos e prepare o material para a pescaria.
Revise o motor do barco, separe as varas de pescar e verifique os anzóis.
Providencie as iscas, coloque-as no anzol lançando-o na água.
Faça silêncio. Aguarde o peixe fisgar, puxe rapidamente.
Retire o anzol da boca do peixe.
Armazene-o no gelo.
Aproveite a areia e o sol, e não esqueça o protetor solar.


(texto elaborado em Porto Alegre pelo grupo 3, do qual a formadora de Três de Maio fazia parte)


A PESCA (PROSA NARRATIVA)

Num domingo ensolarado, Beatriz e Sandra resolveram fazer uma pescaria no pesque-pague do município. Levaram para a pescaria caniço, anzol, isca, caixa de isopor, mochila com lanche, protetor solar e repelente.
Na chegada, passaram protetor solar e repelente, caminharam para conhecer o local e apreciar a natureza.
Sentaram à beira do açude, prepararam a vara de pesca, colocaram a isca no anzol, jogaram a linha na água e então permaneceram em silêncio por um longo período.
De repente, sentiram um puxão na linha, retiraram lentamente a linha da água e surgiu um peixe pequeno. Tiraram cuidadosamente o peixinho do anzol e devolveram ao açude.
As garotas ficaram tristes com a pescaria, mas lembraram que estavam num pesque-pague e só poderiam comprar peixes grandes.

(Beatriz Griebler Victorino da Silva e Sandra Lasta Klatt)

A PESCA (PROSA NARRATIVA)

Num sábado de sol, minha mulher e eu resolvemos fazer uma pescaria. Convidamos nosso primo, Marcos, com sua esposa e seu filho. Reunindo os anzóis e tudo o que era necessário para a atividade, partimos de carro até o Rio Uruguai. O tempo estava favorável à pesca, porém com muito sol.
Chegando lá, alugamos um barco e fomos para o meio do rio, jogamos os anzóis e ficamos em silêncio à espera de resultados. A concentração é muito importante nesta hora, pois assim que o peixe belisca, é preciso estarmos atentos.
O primeiro a pegar um peixe, surpreendentemente foi o menino. Animado, ele puxava o anzol, sentindo o peso do peixe que pegara. Foi necessário ajudá-lo, pois o peixe era muito grande e agitava-se muito. Gente adulta tem mais experiência nesta hora e usa mais a precisão do que a força.
Quando o peixe foi colocado para dentro do barco, todos ficaram surpresos, pois era um dourado de aproximadamente 5 quilos. Para tirar o anzol que estava muito preso à boca foi necessário muita agilidade e paciência, mesmo assim a garganta ficou dilacerada. Após a retirada, os anzóis voltaram para a água e, animados com o peixe enorme que nosso companheiro havia pescado, pensávamos que aquela tarde nos renderia muitos outros dourados.
Infelizmente nos enganamos, pois esperamos horas e horas em profundo silêncio ao relento e mais nada! A pescaria foi encerrada com um único peixe. Então, para que não houvesse frustração, resolvemos aproveitar o restante daquela tarde à beira do rio, tomando um bom banho, relembrando o momento de euforia da pesca e curtindo o sol.

( Adriana Retore Nascimento e Rosane Lesses Mezzeta)

quarta-feira, 8 de julho de 2009

QUARTA OFICINA


O dia 07 de julho foi destinado a caracterizar gênero poético, de acordo com a função estética da linguagem, dando ênfase ao cordel. Foram feitas também a caracterização de sequências tipológicas narrativas e descritivas; sequências tipológicas injuntivas e preditivas.

O TIPO NARRATIVO apoia-se em fatos, personagens, tempo e espaço. Relata mudanças de estado entre os fatos ou episódios, seja marcando essas mudanças nos tempos verbais ou não.

O TIPO DESCRITIVO enumera aspectos, físicos ou psicológicos, em simultaneidade.
Nenhum dos fatos, ou informações, é necessariamente anterior a outro. Por isso, a inversão na ordem dos enunciados não altera a “imagem” que a descrição constrói.

O TIPO INJUNTIVO OU INSTRUCIONAL tem por objetivo instruir o leitor/ ouvinte sobre alguma coisa. Por isso, as formas verbais mais frequentemente empregadas estão no modo imperativo.

O TIPO PREDITIVO tem por objetivo fazer o leitor/ouvinte acreditar em um estado de coisas que ainda está para acontecer. Por isso, predominam os verbos nos tempos futuros e os conectores lógicos não são importantes. Pode-se perceber, formalmente, uma semelhança com a descrição de uma situação futura: uso de verbos de estado e de frases nominais.

Em seguida, encaminhou-se a produção de uma prosa a partir do poema "A Pesca", de Affonso Romano de Sant'Anna.








Textos com Ritmo - produção dos alunos da Rede Municipal



O RAP DO FUSCA

Te amo tanto, tanto
Não sei mais o que fazer
Daria tudo, daria o mundo
só pra reformar você!

Agora vamos dar uma volta
Curtir um dvd
O som é da pesada
Você não vai me esquecer,
me esquecer,
me esquecer!!!

Mas o motor tá falhando,
o paralama tá quebrado,
a lataria tá riscada,
ele tá todo estragado!

(Rafael, Bruno e Jardel)


O VALOR DA VIDA


Esse é um assunto
muito polêmico
Te liga aí, amigo
Para não cair dentro.

As drogas são assunto
que temos que comentar
cuidado, meu amigo
para não se enganar!

A nicotina é outro problema,
não vamos fumar
sua vida está em risco,
não queira se matar!

São tantos assunto,
nem sei como falar
o alcoolismo é um vício,
não vamos exagerar!

Sua vida vale muito,
comece a cuidar!
Se vc entrar em um vício
é difícil se salvar!

Somos adolescentes
está em tempo de se conscientizar
alertando nossos amigos
para na droga não entrar!

(Mano Gio e Mana Garcy)




MUNDO VIOLENTO

Nesse mundo violento

Existe muita gente

Que pira nossa mente.

Deixando sem jeito

Sem jeito pra falar,

sem jeito pra narrar.

Todos os dias vemos

Noticiários na TV

Que deixa a gente

Preocupado

Sem saber o que fazer.

A violência está aí

Não tem como sair

São tantos roubos,

são tantos assaltos,

mortes e assassinatos.

É tão difícil ver

Tudo isso aqui

Mas eu vou te contar

Existe um lugar feliz.

Esse lugar

nós temos que construir

para não deixar o futuro destruir.

(Ana Catharina e Gracieli)